Sozinha, sozinha... sozinha,
significante que, paradoxalmente, tem me feito companhia nos últimos dias. Não
que o cotidiano seja solitário, nada disso. A realidade é psíquica e é de lá
que ecoa “sozinha, sozinha... sozinha”. Soz-inha. Meu pai costumava chamar
minha mãe de Inha. Não chama mais. Meu irmão costumava chamar-me CinInha. Não chama mais. Costumava me fazer companhia. Não
faz mais. Há 29 anos ele me deixou e só agora
ensaio deixa-lo. Deixa-lo, como dizem os cristãos, descansar em paz, pra tentar
caminhar sozinha, sozinha... sozinha.